sexta-feira, 28 de maio de 2010

Amor e ódio: Tecnológicos!

Como ela sou casada, estudante, dona de casa, profissional bem sucedida, malho, faço compras, aprendo novas receitas. Sem ela chego sempre atrasada, ando sempre um passo atrás do mundo, não me caso nem encontro pessoas interessantes; perco o contato com os amigos e preciso sempre gastar horas na fila do banco. Não se deve atribuir a compulsiva necessidade do uso dos meios tecnológicos apenas ao fator “falta de tempo” (que prefiro chamar de má organização da vida), mas, também a praticidade e confiabilidade que estes meios nos proporcionam. Obviamente é mais “seguro” efetuar uma transação bancária do seu computador pessoal ao que visitar uma agência bancário estando sujeito, por exemplo, a um assalto, não deixando de uma situação paradoxal, você também pode ser assaltado através da rede.
O grande problema na verdade, esta na falsa sensação de se ter o mundo nas próprias mãos através da tecnologia. É necessário pensar que a mesma que aproxima também afasta. Escrever cartas, abraçar, olhar nos olhos (sem a participação da web cam) participar de um happy hour após o trabalho, caminhar na praia e sentir a brisa do mar ouvindo musica alta através do mp4, afinal de contas, ainda não inventaram climatizadores que transmitam esta sensação, ou até mesmo fazer novas amizades nas caóticas filas de bancos, o fato é que, estas praticas devem compor o nosso viver.
Precisamos aprender a desfrutar melhor de nossos recursos, usando certo nunca vai faltar!

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