O jornalista e professor Vítor Menezes tem o costume de dinamizar suas aulas aderindo a métodos divertidos, como brincadeiras e coisas do gênero, tornando sua matéria – que tinha tudo para ser odiada pelos alunos – uma das melhores da semana.
Nessa terça feira, dia 17 de Agosto, com o objetivo de explicar de uma maneira interessante o estudo dos Signos, Vítor pediu para que nos dividíssemos em grupos de quatro ou cinco pessoas e escreveu três palavrinhas no quadro (Durante a tempestade...). Sua intenção era a de que criássemos uma história em cima daquelas palavras em cinco minutos, porém, para complicar nosso trabalho, cada pessoa do grupo teria que escrever uma frase aleatória que viesse a sua cabeça, formando, assim, um texto espontâneo feito por todos os membros do grupo.
Foi uma grande bagunça. Por um lado, a gritaria dos alunos nervosos com a passagem do tempo, e por outro, o nosso excêntrico professor fazendo palhaçada para nos desconcentrar.
O resultado foi como o esperado: Engraçado e algumas vezes sem nenhum sentido. Exatamente como nós.
Leia agora as pequenas histórias criadas pelos grupos:
Durante a tempestade... A carruagem quebrou e eu tive de parar para não deixar todos alagados, então desci e fui trocar os pneus. De repente veio um monstro muito feio e eu gritei "UH!". Victor conseguiu pegar uma espada e furou o pneu da carruagem para colocar outro quando viu que não tinha. Então resolvemos ir a pé até uma casinha e lá tinha outro monstro e agora eu gritei "AH!". Consegui jogar uma pedra gigantesca no monstro. Ele caiu e estava sangrando muito. Foi quando seu sangue nos alagou e todos morremos afogados, agonizando.
Durante a tempestade... Eu me assustei com um urso. Fadinhas voavam na cabeça do velho sentado numa cadeira. Eu observava os pássaros na janela e aí chegou a vaca e lambeu a cara do menino suja de leite. Logo depois a vaca amarela que pulou da janela no céu azul das noites de inverno da Amazônia boliviana. Levei meu cachorro para passear e ele se machucou e os aliens não existem, são demônios que aparecerão no juízo final, e mesmo com todo esse barulho eu não ouço nada.
Durante a tempestade... Caiu um piano do céu porque eu dormi com uma garota bonita e gostei muito.
Eu tomei banho na lama e me sujei com uma coisa muito estranha, estava com medo de ser algo perigoso, mas depois não, porque a vida passa muito rápido.
Eu corri, me molhei todinho de sorvete de morango e comecei a espirrar porque passei mal e meu pé estava doendo.
Eu fiquei em casa, estava frio e eu liguei pra minha ex amante. Levei ela pro quarto e bati com o remo do barco depois fui tomar banho de mar.
Morri de tédio com o patrão e fui jogar bola.
Durante a tempestade... Um copo d’agua caiu no chão, eu escorreguei, bati forte com o dente e ele quebrou. Fui para o dentista, esperei e ele pediu pra que eu beijasse alguém mas ninguém teve coragem porque saía sangue, e todos corriam com medo de mim. Coloquei uma prótese e comprei o Ultra Corega. Vi Suzana Vieira fazendo a propaganda e achei que daria em algo, quem sabe uma namorada, e fui feliz. Mas não por muito tempo. Acabou o efeito do Corega e o dente caiu.
Durante a tempestade uma menina andava de cavalo e caiu de cabeça no chão, a mãe dela a levou no médico porque estava muito doente. No hospital não tinha gerador e faltou luz durante a cirurgia e a menina ficou toda ensanguentada. Tava quase tendo uma hemorragia quando a luz voltou e Noé parou a arca na frente do hospital para a menina subir. Ela se juntou aos animais e o leão a comeu. Sem final feliz.
As aulas foram muito interessantes ontem.
ResponderExcluirA de Jaqueline e principalmente a de Vítor.
Todas as histórias ficaram hilárias!
UAHSUASHAUHSAUSHUAHUA'