Alguns casos mais recentes trouxeram a tona um grande problema da sociedade: A violência domestica. A mulher, considerada o sexo frágil, sempre esteve à margem das oportunidades, tratadas como submissas pelo pai e pelo marido. Não é de hoje que, geralmente as donas de casa, sofrem nas mãos de seus parceiros por motivos variados, que vão desde alcoolismo e ciúme, até traumas que os maridos sofreram na infância.
Foram realizadas pesquisas indicando que aproximadamente uma em cada três mulheres pesquisadas em São Paulo e Pernambuco diz já ter sofrido algum tipo de violência cometida pelo parceiro. Devemos estar cientes de que, nos dias atuais, muita coisa mudou. Após a Lei Maria da Penha ter sido aprovada, as denúncias de violência contra mulher aumentaram em quase 50% no Rio Grande do Sul. Porém, o que dificulta a implantação geral é que, a maioria dos casos de violência dentro de casa ainda não são denunciados. Mais da metade das mulheres não pede socorro e quando o fazem, acontece somente em casos considerados mais graves como ameaças com armas de fogo, cortes ou fraturas. Dados apontam que pouco mais da metade das vítimas (entre 53% e 55%) recorrem a alguém para ajudá-las. Geralmente isso acontece porque essas mulheres dependem do parceiro financeiramente, ou porque temem prejudicar a educação dos filhos.
Uma importante questão que deve ser esclarecida é o impacto que a violência domestica causa nas crianças, já que é muito provável que elas sejam influenciadas pela forma como o pai trata sua mãe, tornando-se, futuramente, adultos agressivos e/ou com problemas emocionais graves. Estão sendo criadas delegacias especializadas para o atendimento de mulheres vítimas de violência, como também um SOS gratuito para denuncia anônima e um serviço de atendimento psicológico para as vítimas.
Se você sofre algum tipo de violência domestica, ou conhece alguém que esteja passando por essa situação, denuncie! Essa é a melhor forma para combater esse problema.
http:// www.disquedenuncia.org.br
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