quinta-feira, 30 de junho de 2011

Mesmo no Inverno, Dengue preocupa em Campos


Mesmo já estando dentro do período de inverno, a dengue ainda preocupa em Campos e região. Dados disponibilizados pela Secretaria Municipal de Saúde apontam para mais de 3 mil casos antes mesmo do fechamento do primeiro semestre deste ano, sendo 325 casos de dengue hemorrágica e 108 casos importados. Os números preocupam as autoridades de saúde e a Secretaria Estadual já admitiu se tratar de uma epidemia.
Para buscar minimizar esta realidade, a Prefeitura de Campos adquiriu oito unidades de motofogs, uma espécie de fumacê sobre duas rodas. Segundo os técnicos, a produtividade é bem maior, já que, ao invés de pulverizar o veneno, o aparelho o transforma em fumaça, alcançando um maior raio de ação.
Superintendente de Saúde Coletiva da Secretaria Municipal de Saúde, o médico Charbell Kury chama a atenção para a necessidade de combater o mosquito vetor, o Aedes aegypti. Ele explica os motivos que levam o município de Campos a ser um município vulnerável à doença. “Os fatores climáticos, chuvas, alagamentos. A questão do saneamento básico, ainda não totalmente contemplada, como acontece em quase todo o país. E mais, nós temos condições que favorecem a transmissão viral. A existência de terrenos baldios é uma delas. Além disso, a destinação do lixo fora dos padrões corretos”, destaca.
O médico chama a atenção da população para a importância do combate ao mosquito. “Lixo, calhas entupidas, pratinhos de água de plantas, pneus e garrafas. Trata-se de um elenco considerável de reservatórios de reprodução do mosquito. Interessante observar que as campanhas publicitárias a cada momento elegem um Judas, em regime de revezamento. Inicialmente foi o pneu, depois as caixas d’água, agora as calhas. Em cada época, um vilão diferente”, ressalta Charbel. Ele diz que “importante é combater os macro-focos, como terrenos baldios e espaços de ferro velhos”.
Perguntado a respeito da dengue considerada hemorrágica, ele diz que o fato de a doença se repetir não quer dizer que irá se verificar como hemorrágica. “O indivíduo pode ter duas dengues clássicas em seqüência e não ter dengue hemorrágica”, explica, elegendo os sintomas da dengue clássica. “Evolução de três dias de febre alta, calafrios, dores no corpo, dores de cabeça, dores nas articulações. Depois de três dias, quando a febre para, a pessoa pode ter a cura normalmente. Pode também entrar no quadro da dengue hemorrágica, com manifestações sutis, como sangramento do nariz ou gengivas. Até mesmo manchas eventuais no corpo podem representar manifestações hemorrágicas. Outros sintomas de dengue hemorrágica são vômitos, diarréias ou tosses com a presença de sangue”, detalha.
Em relação às questões do quantitativo, Charbel explica que os casos detectados pelo município são informados à Secretaria Estadual de Saúde semanalmente. “O estabelecimento do alerta para a questão de epidemia depende também do quantitativo da população do município e só pode ser definido pelo Governo do Estado”, finaliza.  

Raphael, Antunis, Rey, Arnaldo Neto, Mikele e Lohaynne.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Novo mercado profissional em Campos dos Goytacazes


Entrevistado: Henrique Guitton – Coordenador do Curso de Logística da Faculdade de Filosofia de Campos.


1 – Como você define o atual cenário econômico na cidade de Campos?

Henrique: O mercado está super aquecido e há trabalho para todos em nossa região. Segundo dados da FIRJAN, estão sendo investidos mais de 40 bilhões de reais na região, o que nos deixa muito otimistas.


2 – Fale da estrutura da Instituição e quais cursos que ela oferece visando atender a esta nova 
necessidade de mercado.

Henrique: A FAFIC tem buscando nos últimos tempos a profissionalização dos seus alunos.
Um dos cursos oferecidos aqui é o de Logística. Ele é um curso de graduação tecnológico e é o único presencial da região autorizado pelo MEC.


3 – Você acha que o curso/Instituição está preparado para atender a nova demanda?

Henrique: Sim, atendemos todas as exigências do MEC. Temos mais professores mestres do que o exigido, além da nossa infraestrutura que é bastante satisfatória. De nossa parte, sairão daqui profissionais prontos para atender ao mercado, no entanto, é preciso que o aluno queira e não fique esperando apenas da instituição ou do professor. “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. Percebo que os alunos não somente da FAFIC, mas digo de toda a região, não valorizam as excelentes oportunidades que têm. Faltam profissionais sim, falta gente com dedicação e vontade de trabalhar.


4 – Nos últimos meses, como foi a procura pelos cursos da Instituição?

Henrique: Muito satisfatória. Para se ter uma idéia, em 2009 formou-se a primeira turma com 39 alunos inscritos. Agora em 2011, a segunda turma formada teve 180 alunos matriculados.


5 – Dos alunos formados que saem desta Instituição, quantos já estão inseridos no mercado de trabalho?

Henrique: A primeira turma do curso de Logística ainda não se formou, porém, praticamente 90% dos alunos já estão trabalhando ou estagiando na área, tanto em empresas aqui em Campos, São João da Barra e até mesmo Macaé.


6 – As empresas têm buscado na Instituição profissionais ou estagiários?

Henrique: Sim, como coordenador do curso de logística mantenho um contato direto com várias empresas e centros de emprego, grandes empresas de toda esta região, e nossos alunos estão encaminhados. Se quiserem e se esforçarem, sairão daqui formados e aptos para trabalhar na área.


7 – O Porto de Açu é o maior responsável pelo aquecimento do mercado de trabalho em Campos? Fale de suas expectativas.

Henrique: Sim, não somente para Campos, mas para toda esta região. Afinal de contas o Rio de Janeiro é um dos estados que mais recebe investimento do Governo Federal e não podemos deixar de dizer que teremos aqui o 2º maior complexo portuário da América Latina. Isto é importante para nossa região e para o Brasil. Temos ainda as explorações do Pré-sal, que são tão importantes quanto o Porto, ou seja, temos o progresso a nossa frente e este processo nos parece irreversível.


Mercado de trabalho


      “O melhor do Brasil é ser brasileiro” – A frase muito utilizada pelo ex-presidente Lula, foi usada no começo da entrevista, pelo professor e coordenador do curso de logística da FAFIC Henrique Guitton, para mostrar que hoje, o mercado tem a necessidade de bons profissionais e que o Brasil tende a crescer cada vez mais por ter trabalhadores dedicados e responsáveis.
       Mas ainda assim, segundo ele, ainda faltam muitos profissionais habilitados e dispostos a trabalhar. Apesar de o mercado de trabalho na região estar bastante “aquecido”, as pessoas não estão sabendo aproveitar a oportunidade que lhes é dada. Dedicação, esforço, vontade de trabalhar são características que as empresas buscam nos seus profissionais.
       Ao citar o Porto do Açu, os cursos técnicos são hoje, os mais valorizados para profissionais que buscam trabalhar nessas áreas. A preocupação das autoridades no momento em nossa região é a qualificação profissional, principalmente dos nossos jovens. É visível a quantidade de cursos técnicos oferecidos por instituições particulares e públicos.
      O perfil dos profissionais em Campos, e em praticamente todos os lugares do país, que as empresas buscam é uma especialização, dedicação, responsabilidade, competência; e aqueles que possuem conhecimentos em outras áreas como línguas estrangeiras têm certa preferência na maioria das empresas.
Concluindo a entrevista, Henrique diz que a Instituição oferece grandes oportunidades para aqueles que se esforçarem e procurarem um trabalho.


terça-feira, 21 de junho de 2011

São Francisco-RJ será referência na geração de energia na América Latina

Depois da implantação do primeiro Parque Eólico da região sudeste do Brasil, com a instalação de 17 torres gerando energia que mantera uma populaçao de 80 mil habitantes, o município de São Francisco de Itabapoana vive a expectativa de ganhar a maior usina de Energia Eólica da América Latina, com capacidade para gerar 136 mw.

O secretário de Ambiente do Estado, Carlos Minc, já teria licenciado o empreendimento, que tem ainda como meta criar no Rio um moderno centro de pesquisa de energia solar e eólica. Nos últimos meses, o município tem sido alvo de várias notícias nesse sentido. O próprio jornal O Globo, em meados de maio, na página de economia, trouxe uma matéria informando que, em breve, o Estado do Rio também vai ganhar um grande projeto do setor que será desenvolvido pela CPFL Energia, companhia que gera e distribui eletricidade em São Paulo. 

Complexo Portuário do Açu: Impactos sócio-territoriais

A construção de um empreendimento do porte do Complexo Portuário do Açu se apresenta no território como fator determinante para uma reorganização espacial e social. Visto as novas demandas criadas pelo projeto, o Município de São João da Barra passa por um processo de transformação das suas esferas, já apresentando significativas mudanças na fase de construção do Complexo. O surgimento de grupos organizados em defesa dos seus direitos dá indícios do intricado processo resultante da apropriação do espaço pelo grande capital, representado pelo grupo empreendedor, e a intervenção do Estado para facilitação de trâmites burocráticos. A desapropriação de terras em localidades, antes classificadas com rurais, para a construção do Pátio logístico do Porto indicam a priorização por políticas de incentivo ao desenvolvimento regional em detrimento das identidades territoriais.
O complexo Portuário do Açu devido ao seu grande papel logístico, a geração de demandas e serviços se apresenta como um agente modificador para toda a Região Norte Fluminense, que já tem confirmado sua vocação industrial nas ultimas décadas com a vinda da Petrobrás e outras empresas ligadas ao petróleo, tornando concreto o projeto de forças políticas da criação de um possível corredor industrial. Diante deste quadro, é possível afirmar que este empreendimento provocará consideráveis impactos sócio-territoriais já em sua fase de construção, por agregar ao espaço apropriado novos atores que serão determinantes na construção de novos arranjos sociais como a dinâmica das desapropriações geradas pela briga de terras no Quinto distrito do Município de São João da Barra.

Bullying nas escolas

Através de constantes ameaças, brigas, ofensas, agressões físicas e psicológicas, disseminação de comentários maldosos, repressão, insultos e humilhações, a vítima do bullying, muitas vezes, sofre calada. A escola pode ser palco de todos esses comportamentos, transformando a vida escolar de muitos alunos em um verdadeiro inferno.  
Como tema “Bullying nas Escolas”, resolvemos entrevistar uma professora e uma vítima.

I - Entrevista com Tânia Cristina Gomes Barreto, 53 anos, professora da rede estadual do Rio de Janeiro, leciona há 35.

Você já presenciou algum tipo de bullying?

Tânia Cristina: “Já, principalmente em relação à pessoas que não tem o padrão de beleza imposto pela sociedade, deficientes e pessoas que moram em lugares diferentes e mais afastados do local da escola.”

Qual foi a posição da escola?

Tânia Cristina: “As decisões eram tomadas de acordo com a gravidade dos ataques. E as mais frequentes atitudes eram repreensão do agressor, chamar os pais para uma conversa, suspensão, ou chamar mesmo o próprio aluno para tirar satisfações. E ultimamente, como os gays estão sofrendo mais ataques, acontecem palestras explicativas mostrando que se deve respeitar as diferenças.”

Qual foi o pior caso?

Tânia Cristina: “Dois irmãos que eram deficientes e moravam afastados da escola que tinham bastante dificuldade em aprender, não conseguiam sair do sexto ano do ensino fundamental, sofriam muitos ataques de bullying e não chegaram a reagir. Tempo depois pararam de estudar.”


II - Entrevista com o Sr. Armando Uhmam, 24 anos, professor de Matemática, solteiro, homossexual.
 Qual o tipo de agressão que você sofreu e em qual período da sua vida?
Armando Uhmam: “Sofri vários tipos de agressões verbais e físicas devido ao meu jeito de ser, era frequentemente chamado de ‘veadinho’, ‘bicha’ e outros nomes pejorativos. Isso aconteceu dos 14 aos 17 anos, ano escolar 8º ano ao ensino médio.”
O que você sentia quando era abordado pelos seus colegas dessa forma?
Armando Uhmam: “Como eu ainda estava me descobrindo como pessoa, não entendia bem o que estava acontecendo comigo, acabava ouvindo aqueles insultos sem nenhuma reação, porque eu chegava a acreditar que eles poderiam ter razão em me tratar daquela forma. Até eu mesmo me via diferente.”
 Esse sentimento provocou uma exclusão social?
Armando Uhmam: “Sim, pois eu acabava me afastando por medo do que eles poderiam fazer comigo. Eu me sentia muito mal e culpado por essa exclusão, só que com o passar do tempo pude perceber que eu não era diferente de ninguém, eu era um ser humano como outro qualquer. O problema não estava em mim e sim nas pessoas que me agrediam.”
 Você teve algum apoio para enfrentar essa situação?
Armando Uhmam: “Minha mãe e toda minha família foram percebendo que eu andava triste e cabisbaixo, sem vontade de ir para escola e nem sair de casa. Minha mãe conversou comigo e eu não conseguia falar pra ela o que eu estava sentindo, então ela esteve na escola conversando com meus professores e a diretora, não tendo uma resposta satisfatória, ela então decidiu me levar a um psicólogo para um acompanhamento. Posso dizer que o meu maior apoio foi o da minha família, contando é claro com a ajuda de um profissional para ajudar a expor os meus sentimentos.”
Quando essas agressões tiveram um fim?
Armando Uhmam: “Essas agressões tiveram um fim quando eu me conscientizei de que eu não poderia mais deixar que as pessoas me tratassem com aqueles preconceitos. Passei a dar um basta naquelas atitudes, pois devemos aprender a lidar com as diferenças de cada um sem discriminações.”
Essas agressões trouxeram consequências para a sua vida?
Armando Uhmam: “Sim. Hoje eu luto contra todas as formas de preconceito, inclusive o bullying nas escolas, onde faço um trabalho voluntário junto a uma escola pública no bairro Parque Aurora. Esse é um trabalho de conscientização e valorização do ser humano.”

Mesmo o tema sendo antigo, hoje ainda mantém um caráter oculto, pelo fato de as vítimas não terem coragem para denunciar.


As conseqüências afetam a todos, mas a vítima é a mais prejudicada, pois os efeitos podem ser eternos. A pessoa pode desenvolver algum tipo de trauma psicológico.


Como em todo processo, tanto a família quanto a escola têm o papel de dar uma continuidade ao trabalho iniciado pela outra. 



sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Violência Contra Idosos

Mesmo no mundo atual, onde o principal marco é a constante evolução das coisas, existe um fator que é necessário ressaltar: o processo decrescente do ser humano racional.
Prova disso é a forma desrespeitosa com a qual é tratada a Terceira Idade. São adolescentes, jovens, pessoas de idade adulta, filhos, sobrinhos e até mesmo netos, tratando indevidamente àqueles que contribuíram significativamente para sua formação.
Diariamente são noticiados nos jornais, rádios e TV vários casos de idosos que são agredidos fisicamente ou verbalmente por alguns individuo da sociedade. Sem contar com a agressão indireta, proporcionada pelos governantes, quando hospitais, postos de saúde e até mesmo os cofres públicos não suprem as necessidades da Terceira Idade, como esta merece.
Mesmo com a Constituição, na teoria, elencando uma série de fatores favoráveis aos idosos, esse problema vem sendo decorrente nas famílias brasileiras. A verdade é que ainda faltam representantes para esta classe, para fazer com que a legislação seja cumprida.
Mas, mesmo que se faça valer a Constituição, de nada vai adiantar se a sociedade não se conscientizar de que essas pessoas que hoje são consideradas “inválidas”, há algum tempo, fizeram muito por todos nós, principalmente na mudança de um sistema rigoroso, fechado e violento (Regime Militar), para o atual modelo social e econômico em que vivemos.
Desta forma, podemos concluir que os abusos feitos contra a classe dos idosos, devem merecer as devidas punições. Devemos nos empenhar para que as autoridades façam valer as leis que já foram regidas.
Em Campos, o idoso é amparado pela Política Municipal do Idoso (Lei 8.111/2009) que objetiva assegurar os seus direitos sociais. As ações neste sentido são coordenadas pela Secretaria Municipal da Família e Assistência Social em conjunto com o Conselho Municipal do Idoso.

ALGUMAS GARANTIAS

Educação e cultura – As escolas, faculdades e universidades devem inserir conteúdos voltados ao processo de envelhecimento, ao respeito e valorização do idoso.

Prioridade – É garantida às pessoas com idade igual ou superior a 60 anos prioridade no atendimento em repartições públicas e bancos.

Renda – Os filhos são obrigados a ajudar na manutenção dos pais necessitados. O idoso que necessitar de alimentos poderá requerer na Justiça através da Defensoria Pública ou Ministério Público.

BPC – Ao idoso, desde que comprove não possuir meios de se manter com recursos próprios ou da família, é garantido um salário mínimo mensal através do Benefício da Prestação Continuada.

Transporte – O Estatuto do Idoso garante aos maiores de 65 anos a utilização dos ônibus das linhas urbanas. Em Campos, esta idade foi reduzida, através de lei municipal, para 60 anos.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Violência nas Escolas

O termo violência pode ser aplicado de várias formas, não existe somente a ligação da palavra violência com agressão física, também sofrem de violência todos que têm sua moral agredida, são vítimas de intimidação, humilhação, perseguição, que causam grandes traumas psíquicos. Há muitas vezes, que a violência começa no próprio lar, transformando a criança agredida em um ser não socializável, causando problemas no relacionamento interpessoal. Na maioria das vezes, estas crianças ao interagir com outras, principalmente no ambiente escolar, acarretam vários problemas de convívio social, inclusive se tornando pessoas violentas.
É muito comum, contemporaneamente ouvirmos falar de bullying, que nada mais é que um termo em inglês para definir violência física ou psíquica, intencionais e repetidas, de um indivíduo (bully - valentão) ou grupo de indivíduos com objetivo de intimidar outro indivíduo (ou grupo) incapaz de se defender. O bulying pode acontecer em várias formas de convívio: família, trabalho, vizinhos e principalmente escolas. As crianças que sofrem de agressões nas escolas se tornarão adultos inseguros e até mesmo podendo desenvolver problemas graves psicológicos. Também há de ressaltar que, os agressores na maioria das vezes, são pessoas que também sofre algum tipo de perseguição, sendo assim, usa do mesmo artifício para que outras pessoas sintam o que ele sente quando é perseguido/agredido.
Embora o bullying seja um grande fator a ser considerado no estudo de violência nas escolas, há também agressão dos alunos aos professores e funcionários. É bem verdade que, os que agridem aos professores e funcionários são os mesmos que perseguem os outros alunos. Eles são aqueles que se sentem o “dono do pedaço”, se achando superior a tudo e a todos. É com saudosismo que se recorda atualmente quando as escolas eram locais seguros, assim sendo, professores, diretores e funcionários eram respeitados tornando o ambiente mais harmonioso e casos de violência eram raros, hoje raras são as exceções em que o bullying ou a agressão física séria aos funcionários não ocorram. E a consequência de toda essa violência no âmbito escolar é o déficit de estudantes interessados em trabalhar com educação e outra consequência é o grande número de evasão escolar em pleno século XXI. Só que, diferente do século passado, não é para trabalhar que alunos abandonam a escola, mas, porque são fugitivos das perseguições sofridas no ambiente escolar ou escolhem interagir melhor e conseguir respeito com os valentões do pedaço, vendo as drogas como caminho fácil para se tornarem superiores.
Outro ato violento no âmbito estudantil que não pode deixar de ser considerado são os trotes universitários. Criados como forma de brincadeira com os novatos em cursos universitários, são frequentemente noticiados como forma de violência absurda, dando aos veteranos superioridade sobre os calouros, chegando ao extremo de casos de morte durante os trotes.
Leis mais severas para coagir a prática de violência e projetos pedagógicos inovadores para distorcer o poder dos valentões nas escolas, são as únicas soluções viáveis a curto prazo para diminuir estes elevados índices de violência na escola. Em ano eleitoral, quando políticos afirmam que a educação é à base de toda sociedade, há uma reflexão que nós como cidadãos críticos devemos fazer: estando nossas crianças e jovens, crescendo em ambientes escolares cada vez mais violentos (causando fuga de jovens das escolas) e o potencial educacional sendo cada vez mais fraco, como será o futuro deste país, que afinal (não podemos esquecer) sempre foi o país do futuro.
Se você sofre algum tipo de violência não se cale!
Denunciar é o primeiro passo para coagir que age com a violência!

Assista ao vídeo - Violência nas Escolas: http://www.youtube.com/watch?v=bkl1pTJI8BI
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